Nada demais.

Entregando os pontos...

E na verdade sempre ficou muito claro que esse seria o desfecho da estória. E até houve a cena de aplauso, aquela do beijo... mas os aplausos sempre se calam nos piores momentos e agora não fazem mais nenhum som. Esperar não faz sentido. Pelo que? Por quê? Por quem?

"Quando os créditos subirem, por favor, quero meu nome em primeiro plano, em letras garrafais. Para minha personagem, quero um nome real, quero lembrar de tudo que eu fiz e refiz, quero não correr mais o risco de errar de novo. Para a representação dele... eu quero o vazio e o medo."

Sem motivos, só por decisão...

"Eu estou desistindo".

E se preferir, retire as aspas.

"Esse vazio pode ser fome".

Por cada gesto, por cada palavra. Apaixonar-se sem motivos nem porquês, só por sentir.

Falar bobagem, brincar de ser alguém...

Revelar tudo, relevar... irrelevar. Contar segredos, descontar bobagens. Contar mil vezes até dez antes de estourar, brincar de briga... brigar de verdade, só por brigar.

Sempre o mesmo ciclo... ainda mais clichês.

Existe uma linha imaginária entre o gostar e o deixar. E há um único momento, sem volta, no qual se pode escolher se entregar ou abandonar.

Foi a escolha certa?

"E a historia que
Nem passou por nós
Direito ainda
Pr'onde é que foi?"*

Se esvai.

E quando tudo parecia está tomando finalmente um rumo. Quando tudo aquilo parecia surtir algum efeito... eis que aparece esse turbilhão de novos conceitos. Caminhos diferentes e que talvez levem a um lugar mais brando, mais simples.

A angustia que antes "parecia nunca não passar"*.

A luta que parecia jamais terminar... todos os jogos. Todas as dúvidas.

Ela podia ver a diluição de todas aquelas desconfianças na simplicidade tão límpida... naquela voz tão mais próxima. A vontade que agora se dissolvia com todas aquelas lembranças pensadas e repensadas.

A dúvida.

Eis a questão.

"Digamos, complicado".

O direto e o indireto...

E bem que um dia contaram a ela: "Isso é o que aniquila qualquer sentido racional que exista na necessidade de viver". É bem verdade que às vezes faz tudo parecer meio magenta. O perfeito e o imperfeito. Faz da vontade, uma necessidade, das mentiras, apenas meias verdades, e da tortura, falsidade.

Incompatibilidade...

Cada gesto frágil se transformando em monstruoso; a personificação: O Medo e A Coragem. O gênero e o grau.

It's advisable not begin again.

Definitivamente é a maneira mais sensata de se terminar um assunto.

"Concorde...
O que você mais gosta é não deixar resposta
E eu fico sempre a me perguntar"*

90 mais acréscimos...

Hastear a bandeira, vestir o uniforme...

O coração que pulsa sob o escudo e pára para ouvir cada lance... cada segundo mais próximo do fim. Mãos trêmulas... o nó da garganta já chegou aos olhos.

Paixão que não se explica.

"Mesmo que a bola não entre", mesmo que o grito se cale. Mesmo que a lágrima corra. Mesmo que cheguem os 45 do segundo tempo, mesmo que acabem todas as prorrogações...

Paixão que não se explica, paixão que não de mede.
Jamais calará...

Ecoa na garganta... Vermelho de luta!
 
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