Bem na última hora.

A sensação é sempre a mesma: o medo da covardia.

A ânsia não ia ajudar em nada agora, enquanto ela via tudo aquilo passar e deixar os nacos pelo caminho, contando o tempo que insistia em passar rápido demais... Last day.

Quisera poder fazer as horas acompanharem os ponteiros daquele relógio parado que ficou. Queria que o tilintar dos copos, da cordialidade do brinde, fizessem mesmo algum sentido.

"À sua volta." Fingindo não ser aquela a última vez.

"Ainda é muito surreal". Surreal que aquilo tudo tenha acontecido de uma só vez, a maneira na qual se olhavam era irresponsável demais.  Lealdade. Companheirismo. Intensidade.

O jeito como tudo aconteceu não era comum. Nem pareciam todos estranhos... tudo corria tão natural que ela nem percebeu que aqueles não eram seus amigos, mas os dele. Tudo tão incomum. A falta de tudo que aconteceu num espaço de tempo tão curto trouxe consigo sensações que nem ela saberia explicar.

Alívio e frustração por saber que o tempo fará, mais uma vez, o trabalho sujo.
O medo da falta e tudo que ela ainda pode deixar ficar...
Alegria e tristeza pela saudade.
Insanidade.

Um sentimento: distância.

3 comentários:

Ma's disse...

Uma história dessas sim, merece estar na memória, no pensamento, no querer... dia após dia. É a diferença de lembrar não com uma raiva nos olhos, mas com um sorriso no rosto, o qual n estamos acostumadas.Contos de fada existem? Se existir, eu peço, que traga-o de volta. Por você, por querer, por ser maior.

;** mana
(L)

Mariana Mendes disse...

Tu queres que eu chore tu diz po.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

Existe conto de fadas não, mana.

Cabosse. ^^

(LL)

Montarroyos disse...

Hum... tem gosto de chocolate com menta...

bjus, queijos e flores

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