Começo do fim

Era uma vez...

Brincadeirinha infeliz!

Tudo começa quando ela entra em um lugar novo, ela não conhece ninguém daquele lugar estranho, com tanta gente estranha. Mas um olhar chamou sua atenção... Era um olhar de alguém que não parecia fazer parte daquele grupo, alguém que se molda para estar entre eles. Também um olhar comprometedor/comprometido. E como ela havia se prometido: "nada dessas coisas do coração". E o estranho só passa.

Com o estranho passaram os anos, para ser mais claro: dois e meio...

Como o tempo se atreve a voar desse jeito? De repente já era Agosto de novo!

Como um bom discípulo de Maquiavel, ela esperou o momento para acabar com a vontade. E por maldade ele também foi bem esperto chegando junto na hora certa... Errada! Como ela daria tudo pra ele não ter chegado - tão - perto. Ele nem imagina o quão imensurável foi a força dela naquele momento... Ela precisou de muita concentração pra continuar falando com as outras pessoas o que realmente importava, alguma coisa contra a lei que ia chegar. Ela falava pra si mesma: "Os olhos... Não o sorriso, não a boca. Os olhos!". E mais uma vez o tempo lhe traiu, os dois minutos se resumiram em alguns sorrisos correspondidos e um olhar meio: "Nós dois sabemos o que realmente estamos fazendo aqui". O que ia chegar não apareceu. - "Ele foi preso!", ela ouvia alguém contar sobre o tal cara da tal coisa que infringia as regras.

Ela voltou para o seu lugar de sempre com as amigas de sempre, aquela mesa do canto onde a cadeira era estratégicamente posicionada, como qualquer menina que se preze faz. E naquele momento seu único alucinógeno era a lembrança do sorriso e daquilo mais que lhe puxava como um imã...

Daí... Deu-se a desgraça!

4 comentários:

kall disse...

Owwwww!!!! Te lindo!!!!!
Lembro bem desse dia, adorei, a mesma mesa, a mesa do canto, faltou de dizer q eh o nosso pole dance, kkkk! Sei nem se eh assim q escreve.
Amo-te, ficou perfeito. =*

Mariana Mendes disse...

kkkkkk... Esqueci o pole dance! Deve ser assim...

Raquel Pedonni disse...

Eu não estava nesse dia. Mas tô acostumada a esses sentimentos, e principalmente o quão importante eles são pra gente ao passarmos para o "papel" . Parabéns, Mari! Tá envolvente.

Divulgando pra quem gosta desse estilo: www.pedonni.wordpress.com

Montarroyos disse...

Historinhas de concreto. Concreto de algumas existências. Retratos falados de outras tantas vivencias.

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